Vista traseira do Monumento Marco Zero e entorno Imagem via: Site Visiteobrasil.com - Foto: Jorge Andrade |
Se analisarmos profundamente veremos que o Monumento Marco Zero é um ponto turístico hostil ao visitante, primeiro por estar em uma rotatória no meio da Rodovia Juscelino Kubitschek, sem faixa para os pedestres que precisam acessá-lo, e são obrigados a atravessar em meio a um trafego intenso e onde os veículos circulam em alta velocidade, um perigo e tanto. Ciclistas e motoristas que acessam o local também precisam de atenção redobrada, um segundo fator é o simples fato de não existir nenhum suporte para que o visitante permaneça mais de trinta minutos no lugar, o que contribui para que ele esteja distante do cotidiano da população macapaense e seja frequentado quase que exclusivamente por turistas o ano inteiro. Quando analisamos seu entorno a situação é ainda menos atrativa, um grande descampado estéril, poeirento no verão e lamacento no inverno, utilizado como estacionamento improvisado ou para festas privadas em sua maioria, que em nada contribuem para valorizar o lugar e que pouco ou nada trazem aos cofres públicos.
A solução óbvia para aquela área seria a implantação de um parque urbano, pois além de levar verde, saúde e bem-estar para aquela região da cidade, serviria também para promover atividades físicas, eventos esportivos e culturais, além de valorizar e muito o seu entorno. Porém tão importante quanto a construção do parque, seria a integração do Monumento Marco Zero a este complexo. Estratégias projetuais simples e outras relativamente dispendiosas podem tira-lo do isolamento, tais como a redefinição do sistema viário local e a inclusão do Marco Zero ao parque, reforma e redefinição de uso para o sambódromo em estado de abandono, entre outras. Para que isto se torne realidade é necessário visão estratégica e planejamento, e nada melhor do que a realização de um concurso de projeto, algo muito utilizado no centro-sul, e mais recentemente em Belém para escolha do novo parque do aeroclube, mas até hoje é um mecanismo inédito e talvez até desconhecido pelos agentes públicos amapaenses.
A solução óbvia para aquela área seria a implantação de um parque urbano, pois além de levar verde, saúde e bem-estar para aquela região da cidade, serviria também para promover atividades físicas, eventos esportivos e culturais, além de valorizar e muito o seu entorno. Porém tão importante quanto a construção do parque, seria a integração do Monumento Marco Zero a este complexo. Estratégias projetuais simples e outras relativamente dispendiosas podem tira-lo do isolamento, tais como a redefinição do sistema viário local e a inclusão do Marco Zero ao parque, reforma e redefinição de uso para o sambódromo em estado de abandono, entre outras. Para que isto se torne realidade é necessário visão estratégica e planejamento, e nada melhor do que a realização de um concurso de projeto, algo muito utilizado no centro-sul, e mais recentemente em Belém para escolha do novo parque do aeroclube, mas até hoje é um mecanismo inédito e talvez até desconhecido pelos agentes públicos amapaenses.
À primeira vista a implantação de um parque pode parecer para alguns algo supérfluo e secundário, diante do caos urbano e social que vivem as cidades brasileiras na atualidade, onde há falta investimentos na saúde, na educação, na segurança etc. Porém na realidade quando observamos os benefícios sociais, físicos e psíquicos resultantes da implantação de um bom projeto de parque público, verificamos que este melhora as relações sociais, incentiva a prática de exercícios físicos e atividades culturais, aumenta a autoestima da população e como bônus contribui para amenizar o calor. Contudo mesmo com todas as adversidades atuais, no fim de tarde ou início da manhã, é possível ver inúmeros moradores dos bairros em volta utilizando a área para fazer suas caminhadas e outras atividades físicas.
Em Macapá quem não se lembra da euforia, quando foi inaugurado o primeiro parque urbano da cidade? O Parque do Forte, que de tão agradável e bem projetado popularmente ficou conhecido como “lugar bonito”, hoje, mesmo diante do relativo estado de abandono e má conservação ele ainda continua sendo um dos principais locais de passeio público dos macapaenses, ponto de encontros, de caminhadas e de infindáveis eventos culturais, a implantação do parque valorizou o principal cartão postal do estado, a Fortaleza de São José, mas e quanto ao segundo mais importante cartão postal, o Monumento Marco Zero? Local onde passa a linha do Equador e que divide o mundo em dois hemisférios? Ao que parece, até hoje não tem recebido a devida atenção.
Parques urbanos vêm sendo construídos por todo mundo. E ao contrário do que muitos pensam, isso não é dinheiro jogado fora. É investimento em saúde e qualidade de vida. Macapá é uma capital amazônida que carece de áreas verdes. Principalmente nos bairros periféricos. A construção de uma parque nessa área, tirando ou diminuindo esses estacionamentos improvisados, levaria qualidade de vida aos moradores, alavancaria o comércio loca e o turismo.
ResponderExcluirParques urbanos vêm sendo construídos por todo mundo. E ao contrário do que muitos pensam, isso não é dinheiro jogado fora. É investimento em saúde e qualidade de vida. Macapá é uma capital amazônida que carece de áreas verdes. Principalmente nos bairros periféricos. A construção de uma parque nessa área, tirando ou diminuindo esses estacionamentos improvisados, levaria qualidade de vida aos moradores, alavancaria o comércio loca e o turismo.
ResponderExcluirNão tem nem um estacionamento? Guáááá!
ResponderExcluirNa verdade tem um pequeno estacionamento dentro da área com capacidade para 12 veículos ou menos.
ResponderExcluirEu odeio esse lugar ja fui assaltada ai numa visita , me gabava toda por ter o mwio do mundo na minha cidade, fui levar meu noivo na epoca que veio de Belém so pra eu passar vergonha, somos assaltados bem em cima da linha do mwio do mundo. Se o rotatória fosse o que mais deixa triste , depois disso eu nao recomendo ninguém ir la. E era olena 15:00 da tarde e os seguranças nao fizeram nada nem chamaram a polia ao menos .
ResponderExcluirAlguns anos atrás foi feito um projeto para a integração do monumento com a área do entorno .. mas infelizmente ele nunca saiu do papel ��
ResponderExcluirNão tem vontade pública dos amados governantes pra manter nem os pontos turísticos mais importantes da cidade, não é só saúde e lazer, é dinheiro entrando no turismo. Não se fazem mais nem as manutenções paleativos em nenhum dos pontos turísticos, a um ponto onde nem mesmo a população local conhece seu estado/cidade.
ResponderExcluirSeria excelente se construíssem um parque urbano ou uma praça no entorno. E seria melhor ainda se colocassem árvores no local. Eu não sei que diabo que acontece aqui em Macapá que cortam todas as árvores e no lugar colocam umas palmeiras bem furrecas que não dão sombra e que secam na estiagem. Até nas praças fazem isso!!! Aí nós temos que andar com um sol de 40 graus na cabeça porque não tem árvore na rua para fazer sombra (mas tem uma bosta de uma palmeira).
ResponderExcluirO desmatamento aqui é mais de setenta por cento, uma cidade no meio do deserto.
ResponderExcluirTriste realidade, mas parece que o novo prefeito intitulado "Prefeitão", está com vontade de fazer acontecer as coisas por Macapá.
ResponderExcluirFoi apresentado recentemente o projecto arquitectônico do Parque do Meio do Mundo, que vai ficar entre o monumento Marco Zero e o estádio Zerão.
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