domingo, 2 de outubro de 2011

Teatros da Região Norte




A região norte do Brasil é carente de tudo, de saneamento, de estradas, de serviços públicos e privados, carente de áreas de lazer, de cinemas e também de teatros. Até existe os magníficos teatros herdados dos tempos áureos da "Belle Époque Amazônica" como o Teatro da Paz em Belém e o Teatro Amazonas em Manaus. Belém e Manaus são as capitais nortistas mais agraciadas por espaços cênicos dentro da região, no entanto nas novas capitais como Palmas, Porto Velho, Rio Branco, Macapá e Boa vista são poucos os teatros ou até inexistentes.
Claro que não é somente um problema regional, mas sim nacional, e outra questão é que quase todos os teatros da região norte são públicos, ou seja, o poder público é o único que ainda mantém esses espaços.  Os raríssimos teatros privados são pequenos, tem altos custos de manutenção e no geral não duram mais do que poucos anos.


Teatro da Paz - Belém
Inaugurado em 1874 no auge da época da borracha,  é considerado eclético  misturando vários estilos sobre tudo neoclássico, foi o primeiro grande teatro da região norte do Brasil.
Teatro Amazonas - Manaus
Inaugurado em 1896, tornou-se simbolo não somente da Belle Époque  como também  no principal cartão postal de Manaus e juntamente com o Mercado do Ver-o-peso tornou-se um dos ícones da região norte.
Teatro das Bacabeiras - Macapá

Inaugurado em 1990, em estilo moderno e com influencias do brutalismo arquitetônico, se configura como o principal palco amapaense e foi batizado assim por conta da origem do nome de Macapá (Cidade das Bacabas).
Teatro Gasômetro - Belém
Inaugurado em 1998, localizado dentro do Parque da Residência, antiga residência oficial,  era um galpão em ferro da época da borracha e foi transformado em teatro, uma curiosidade é que dentro dele está exposto o único Cadilac Conversível do Brasil.
Teatro Placido de Castro - Rio Branco
Inaugurado em 1990, tem estilo contemporâneo e tornou-se o principal palco das artes cênicas do Acre, e foi batizado em homenagem ao herói da revolução acriana do inicio do século XX.
 Teatro Fernanda Montenegro - Palmas
Inaugurado em 1996, é o terceiro maior teatro da região norte em capacidade e localiza-se dentro do Sesc Palmas , e uma curiosidade é que é um dos únicos teatros no Brasil batizado com nome de alguém vivo.




A região Norte oficialmente detém apenas 4% dos teatros do Brasil, são apenas 46 espaços divididos entre sete estados e mais de 25 milhões de brasileiros, se no Brasil a população tem pouco contato com o teatro, na região norte esse contato é um privilégio. Mas não somente a quantidade de teatros é insuficiente, mas também a qualidade de sua administração. O Teatro das Bacabeiras em Macapá, por exemplo, é praticamente o único teatro do estado e possui pouquíssimas apresentações teatrais, que se resumem aos mesmos e poucos grupos cênicos locais e peças musicais da escola de música Walkiria Lima. O teatro apesar de grande e possuir uma boa estrutura, foi mal construído, o seu fosso não tem espaço para abrigar uma orquestra, entre outras deficiências que impossibilita a vinda de uma opera ou de grandes peças nacionais, tanto por que o estado não entra no circuito nacional de teatro tanto por que não há por parte do governo do estado e da administração do teatro a vinda de tais eventos ao espaço.

























Referências:



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Divisão do Pará

Mapa da proposta de divisão do Pará

O Pará é o segundo maior estado da federação brasileira, é o 13º estado mais rico do país e um dos piores em qualidade de vida, educação e saneamento. Nas palavras da senadora paraense Marinor Brito “Estado rico, povo pobre”. Contudo o maior problema do estado não é seu tamanho caso contrário Sergipe e Alagoas, seriam os melhores estados para se viver no Brasil, seriam verdadeiras “ilhas da fantasias”, não é o que acontece. Sergipe o menor estado brasileiro também é um dos mais pobres, com índices sócio-educacionais ainda piores que o estado do Pará. A frente separatista é a mesma frente ruralista que comanda o agronegócio no sul e oeste do Pará, os mesmos que destroem a floresta e são responsáveis por assassinatos como da missionária Dorothy Stang, são os mesmos, que expulsão á bala milhares de pequenos agricultores, e que agora com sua ância de poder querem criar seus próprios estados e estão momentaneamente precisando do apoio da população mais carente que eles mesmos expulsaram.


Campanha para o plebiscito sobre a divisão do Pará
A divisão do estado do Pará além de não ter sentido seja do ponto de vista geográfico, também não tem sentido do ponto de vista econômico, uma vez que os novos estados já nasceriam com déficits, tendo em vista que somente suas arrecadações não cobririam nem as despesas para manter a máquina administrativa, ou seja, não sobraria dinheiro para obras como construção de escolas, pontes, praças, rodovias, portos etc. Estados como Amapá, Acre e Roraima dependem muito do governo federal até hoje, para quase tudo, por que não são sustentáveis, e agora querem criar mais dois gigantes brancos.

Com a eventual criação destes dois estados a mudança afetaria é claro, o congresso nacional, onde estão grande parte dos parlamentares da frente ruralista-separatista que mais do que ninguém são os maiores interessados na criação de novos cargos como Governadores, Senadores, Deputados federais e estaduais, sem falar dos secretários estaduais, diretores das empresas estatais, assessores etc. Estima-se que para cada um dos novos estados seriam necessários no mínimo 200 mil novos cargos. Ou seja, seriam três máquinas administrativas para administrar um território que atualmente é administrado por apenas uma. Se a justificativa dos separatistas-ruralistas é o tamanho por que não começar a dividir pelo Amazonas? Muito maior que o Pará, e que seu interior é bem mais pobre? O Amazonas sofre com um grave problema chama-se macrocefalia urbana, significa que grande parte da população, da economia e dos serviços está concentrada na capital.


Fonte: IBGE, 2010
O estado do Pará possui muitas cidades de médio porte distribuídas por seu território como Santarém, Marabá, Altamira e Itaituba. Diferente do seu vizinho Amazonas que possui apenas uma cidade com mais de 100 mil habitantes no interior (Parintins) e que ainda sim está próxima da capital Manaus.  Sem mencionar que no interior do Pará está à maior mina de ferro do mundo (Carajás) e o estado é cortado por diversas rodovias a maioria em péssimas condições por conta da má gestão dos recursos, mas ainda sim, está melhor do que seu vizinho Amazonas, muito maior e que praticamente não tem estradas, as poucas estão no entorno da Grande Manaus. Pouca gente sabe, mas o Pará já foi dividido pelo menos outras três vezes, primeiro quando era o estado do Grão-Pará e Maranhão, que originou o Maranhão no período colonial, na segunda vez o Grão-Pará foi dividido e surgiu a província do Amazonas no período imperial, na terceira e última vez na Era Vargas para surgir o antigo Território Federal do Amapá. E agora querem dividi-lo ainda mais.

Fonte: IBGE, 2010


O estado do Pará tem uma grande e antiga tradição de lutas, como na revolta da Cabanagem onde as populações esquecidas e isoladas do interior do estado revoltaram-se com as péssimas condições e invadiram a capital dando inicio a maior e única grande revolução popular da história do Brasil. Em quase todas as revoluções a elite manipula o povo para alcançar seus objetivos e depois os abandona a sua própria sorte, e a história mais uma vez se repete com a frente separatista-ruralista que está desviando o foco das atenções, pregando para a população que o motivo de sua pobreza é o tamanho do estado e que todos os seus problemas serão resolvidos quando se “libertarem” do Pará. Mais eis que fica a pergunta, depois de libertar-se do Pará, quem irá libertá-los de seus libertadores? A divisão do estado não trará grandes benefícios, pois os separatistas pretendem reproduzir as mesmas estruturas de governo, corruptas, oligárquicas e excludentes que existem hoje.

Tamanho não é documento, o problema do Pará é gestão!


segunda-feira, 13 de junho de 2011

E a preservação arquitetônica, por onde anda?


No Brasil tem-se a cultura de buscar o novo, e rejeitar o que é velho ou antigo, seja nas músicas, nos filmes, nas pessoas e é claro até na arquitetura. Seria injusto atribuir esta característica somente ao Brasil, na realidade, faz parte de uma sociedade globalmente burguesa e capitalista que descarta o antigo, o fora de moda e trocar pelo novo, pelo jovem pelo moderno.
Casarões portuqueses do centro histórico de Belém

Falta de visão que descaracteriza a arquitetura original


Na atualidade boa parte das cidades que tem um centro histórico enfrenta o mesmo problema, a falta de preservação do patrimônio histórico arquitetônico. Em Belém essa realidade não é diferente, aqui e ali, encontram-se vários casarões sobreviventes dos períodos colonial, imperial e da belle époque amazônica, e que hoje estão sobrevivendo ao tempo, ao rigoroso clima da cidade, e mais recentemente enfrentam uma ameaça mais poderosa que o tempo: a especulação imobiliária.
Casarões abandonados

Casarões abandonados

Belém é uma cidade que simplesmente não tem mais para onde crescer horizontalmente, ou pelo menos é o que o senso comum diz, na realidade ainda existem inúmeras áreas em Belém onde poderia se construir novos bairros, parques, escolas e hospitais, porém estes valiosos espaços encontram-se sobre a tutela das forças armadas e demais instituições públicas. Como resultado desta má administração e da falta de planejamento, Belém passou a crescer verticalmente e de maneira muito acelerada e o mais grave, de maneira desorganizada.
Valorização imobiliária e desorganização na construção de edificios
Rua já descaracterizada pelas construções atuais


A falta de incentivo, por parte tanto do poder público como da iniciativa privada da capital paraense, no que diz respeito à preservação dos antigos casarões, acabou por gerar uma triste realidade. A parte antiga da cidade hoje sofre uma rápida e triste descacterização arquitetônica, casarões abandonados e literalmente caindo aos pedaços não são difíceis de encontrar, lojas que modificaram construções antigas para “modernizá-los”, e construtoras que compram casarões para esperar que eles desabem, para depois construir modernos edifícios mostram não só a falta de identificação, como a falta de visão de empresários, políticos e da própria população da cidade com sua história.


Bons exemplos no Brasil não faltam para mostrar que a revitalização de áreas antigas, não só reduzem índices de violência, melhora a qualidade de vida e gera valorização da região, dando vida nova a esses lugares como também é um grande atrativo turístico e comercial. Tem-se a impressão que Belém está perdendo o “bonde da história” mais uma vez, as elites locais têm muita pressa para fazer da metrópole da Amazônia uma cidade nada amazônica, que esqueceram que se mantivessem o patrimônio histórico teriam uma cidade muito mais valorizada, charmosa e única, que somente Belém consegue ser.

Bons exemplos:

Centro histórico de João Pessoa

Centro histórico Fortaleza

Pelourinho - Salvador

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Crescimento do setor de Shoppings Centers na Região Norte

A chegada desses empreendimentos a região passa uma relativa imagem de modernidade e crescimento econômico mas também a chegada de novas concepções e comportamentos

A chegada de um shopping center em uma cidade contemporânea é algo fundamental de ser analisado, afinal, para o senso comum atual, uma cidade sem shopping center é tida como uma "cidade incompleta", como se faltasse algo, um "vazio" que tem que ser preenchido e que todas as cidades tem a esperança de um dia preencher. E seu significado é muito claro, pois ele reuni todas as praticidades e marcas modernas, e atrai um fluxo constante de consumidores através de pesadas campanhas de marketing, ao mesmo tempo que força o comercio de rua a competir com ele, muitas vezes sem sucesso para o comercio tradicional. É notável também analisarmos que um shopping center funciona como uma pequena cidade paralela, sendo a administração sua prefeitura, o pessoal da faxina os garis, os seguranças sendo a policia e os alugueis os impostos. Ou seja podemos perceber que o shopping center funciona como uma pequena "cidade artificial" e ao mesmo tempo segregada pois quem não tem poder de consumo não irá frequentá-lo. 

Primeiro Momento: Oficialmente o primeiro shopping center da Região Norte é o Amazonas Shopping, inaugurado em 1991 em Manaus, atraído pelo crescimento do setor comercial e varejista impulsionado pela Zona Franca de Manaus a partir dos anos de 1980 o grande capital varejista volta os olhos para a capital amazonense, a chegada do empreendimento introduziu na região amazônica novos hábitos e costumes na população que anteriormente costumava fazer suas compras no tradicional comercio de rua. Poucos anos depois Belém viveu um momento semelhante, quando surgiu a "disputa" de qual iria ser o primeiro shopping do estado do Pará, o Shopping Iguatemi Belém (Hoje Shopping Pátio Belém) saiu na frente e foi inaugurado em 27 de Outubro e logo em seguida foi inaugurado o Shopping Castanheira em 30 de Novembro de 1993 ainda maior e no principal entroncamento rodoviário da cidade, hoje completamente constantemente congestionado, pois na época não foram feitos estudos de impactos ambientais ou de vizinhança.

Gráfico mostrando o crescimento do setor na Região Norte

Após a instalação de shoppings centers nas duas grandes metrópoles da Amazônia (Manaus e Belém), no inicio dos anos 90, houve um relativo período de baixo crescimento do setor, ao que parece isso deve-se muito mais a fatores nacionais do que propriamente regionais . Um dos fatores nacionais que pode ser destacado é a hiperinflação que o Brasil viveu no inicio da década e em seguida a crise econômica provocada no final dos anos 90 em decorrência das privatizações, que gerou desempregos, aumento do custo de vida e baixo crescimento varejista em todo o país. Logo a politica econômica nacional refletiu no setor aqui na região norte, e podemos analisar no gráfico acima que entre 1991 e 2005 o crescimento foi lento e gradual, sobretudo na década de 1990. 

Alguns dos mais recentes lançamentos do setor de shoppings na região

Segundo Momento: A partir de 2005 nota-se uma aceleração do setor na região, acompanhando a tendência nacional, e dar-se inicio a um segundo momento do setor com três características (Crescimento, Expansões e Interiorização).

  • Crescimento: Assim como no primeiro momento o setor ainda se concentrava nas duas metrópoles da região norte (Belém e Manaus), com novos lançamentos. Manaus que hoje tem 7 shoppings e deve chegar a 11 até 2014, e hoje conta também com o maior empreendimento da região, o Manauara Shopping inaugurado em 2009. A Grande Belém passou 16 anos sem nenhum novo grande centro de compras, até a inauguração do Boulevard Belém em 2009, e hoje a Grande Belém conta com 4 Shoppings em operação com a previsão de chegar a 8 até 2015.
  • Expansões: Não somente são inaugurados novos empreendimentos, mas os antigos e até os novos shoppings estão passando por processos de expansões e reformas é o caso do Amazonas Shopping, do Shopping Castanheira, do Pátio Belém entre outros. Para não perderem sua clientela e não ver cair o fluxo de consumidores e consequentemente o lucro.
  • Interiorização: Talvez seja a principal marca deste novo momento do setor na região, se no primeiro momento os shoppings se instalavam nos grandes centros da região, agora eles estão se instalando nas capitais de médio porte da região, ou seja, entre 100.000 e 500.000 habitantes tais como Porto Velho - RO que teve o primeiro grande shopping fora das grandes metrópoles (Porto Velho Shopping - 2008), seguido de Palmas - TO (Capim Dourado Shopping - 2010), Rio Branco - AC (Via Verde Shopping - 2011), Macapá - AP (Amapá Garden Shopping - 2013) e Boa Vista (Roraima Garden Shopping - 2014). Porém, além das capitais o setor também avança em cidades médias do interior de alguns estados sobretudo no Pará com cidades como Santarém (Paraíso Shopping - 2010 e Rio Tapajós - 2014), Tucuruí (Tucuruí Shopping - 2005), Parauapebas (Unique Shopping - 2011), Marabá (Shopping Pátio Marabá - 2013), Paragominas (Shopping Paricá - 2014),  Castanhal (Shopping Modelo - 2015),  Ananindeua (Shopping Metrópole - 2015).



Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_shopping_centers_da_regi%C3%A3o_Norte_do_Brasil
http://www.portaldoshopping.com.br/
Texto Reeditado  em 16/05/2013

terça-feira, 12 de abril de 2011

Copa á brasileira



Durante o anúncio de que o Brasil, "o país do futebol", seria sede da Copa do Mundo de 2014, o governo federal na época ainda no governo Lula, fez questão de fazer um enorme trabalho de marketing em cima da vinda do mundial para o país, e assim que as cidades sedes foram escolhidas, e algumas até hoje sob suspeitas, se tratando que o presidente da CBF (Confederação brasileira de Futebol) ainda era o corrupto Ricardo Teixeira. Prometeram a todo o Brasil grande investimentos não somente na construção de estádios que serão sem dúvidas o palco principal do evento, mas prometeram também investimentos em diversas áreas como capacitação de pessoal especializado, investimentos em infraestrutura de transportes como metrô, linhas de ônibus, corredores expressos, reforma, modernização e ampliação de portos e aeroportos bem como melhorias na rede hoteleira, e melhorias no saneamento básico e moradia em algumas regiões, tudo para que os mais de 600 mil turistas fossem bem recebidos, e as grandes obras de infraestrutura seriam um "legado para o povo brasileiro".
Mapa das cidades-sedes da Copa de 2014, o critério turístico  foi
o principal critério avaliado pela Fifa
Pois bem, a menos de dois anos para o mundial o que se vê é que as cidades sedes mal conseguem cumprir o cronograma de construção dos estádios, que estão sendo construídos a "trancos e barrancos", mesmo com escândalos de corrupção e superfaturamentos. Outra questão a ser analisada são as cada vez mais constantes imposições da Fifa, através da lei geral da Copa que simplesmente atropela nossa soberania nacional em vários quesitos como venda de bebidas alcoólicas nos estádios, meia entrada para estudantes e gratuidade para idosos e portadores de deficiências. Vale-se atentar também para o papel da grande mídia que atualmente enfoca a preocupação apenas com a construção dos estádios sem contudo se quer mencionar o "legado para o povo brasileiro" que a copa deixaria através das melhorias em infraestrutura e os governos já planejam ao estilo do famoso "jeitinho brasileiro" acomodar turistas em cidades vizinhas e em  casas de famílias, um total improviso que fará desta Copa nas palavras do "rei" Pelé: "A Copa mais inesquecível de todos os tempos".

Abaixo, os estádios sede para o mundial de 2014:

Belo Horizonte
Estádio Mineirão
Capacidade: 69.000
Valor inicial: 743,4 milhões
(a ser reformado)

                                                                       Brasília
Estádio Nacional de Brasília
Capacidade: 71.000
Valor inicial: 696 milhões
(a ser construído)













Cuiabá
Arena Pantanal
Capacidade: 43.600
Valor inicial: 342 milhões
(a ser reconstruído
                                                                       Curitiba
Arena da Baixada
Capacidade: 42.000
Valor inicial: 130 milhões
(a ser reformado)













Fortaleza
Estádio Castelão
Capacidade: 67.037
Valor inicial: 452,2 milhões
(a ser reformado)
                                                                      Manaus
Arena Amazônia
Capacidade: 44.310
Valor inicial: 499,5 milhões
(a ser construído)











Natal
Arena das Dunas
Capacidade: 45.000
Valor inicial: 400 milhões
(a ser construído)
  
                                                                         Porto Alegre
Estádio Beira-Rio
Capacidade: 60.000
Valor inicial: 120 milhões
(a ser reformado)









Recife
Arena Pernambuco
Capacidade: 46.000
Valor inicial: 464 milhões
(a ser construído)


                                                                    Rio de Janeiro
Estádio do Maracanã
Capacidade: 76.000
Valor inicial: 705 milhões
(a ser reformado)









Salvador
Estádio da Fonte Nova
Capacidade: 50.000
Valor inicial: 591 milhões
(a ser reconstruído)


                                                                     São Paulo
Estádio do Corinthians (Itaquerão)
Capacidade: 65.000
Valor Inicial: 335 milhões
(A ser construído)



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quarta-feira, 30 de março de 2011

Obras Lendárias

Novo Aeroporto de Macapá (Era para está INAUGURADO em 2007)

Novo Aeroporto de Macapá (Era para está INAUGURADO em 2007)

Toda cidade, estado, região ou país o poder público ou privados promovem a construção de obras estruturantes que promovam o desenvolvimento da economia e em alguns casos obras que promovam o desenvolvimento social para depois promover o desenvolvimento econômico. A Região Norte está cheia de projetos megalomaníacos outros nem tanto, que nunca saíram do papel ou que estão parados há muito tempo, as chamadas: “obras lendárias”.



Na época da 3ª República e da 4ª República (Ditadura militar) muitos foram os grandes projetos voltados para “integrar” a Amazônia ao resto do Brasil e ao capitalismo internacional, quase todas fracassaram, Fodlândia ,Transamazônica , Perimetral Norte ,Projeto Jarí entre outros. Não geraram desenvolvimento para o povo da região e ainda arrasaram o meio ambiente. A Amazônia derrotou os megaprojetos e fez os recursos públicos escorrer ralo a baixo.
Entroncamento-Belém (Hoje)

Entroncamento - Belém (Futuramente, até hoje ainda não saiu do papel)

Já na 5ª República (ou Nova República, período atual) surgiram alguns outros projetos menores e mais direcionados a resolver problemas urbanos de infraestrutura, em Macapá o Novo Aeroporto Internacional e o Hospital do câncer, que virou do coração e que agora deve ser pronto-socorro. Em Belém o pórtico metrópole, o portal da Amazônia o metrô de Belém(MetroBel), prolongamento da João Paulo II entre outros também viraram “obras lendárias”.
Projeto Portal da Amazônia (Belém) Sem previsão

Projeto Portal da Amazônia (Belém)

Projeto Portal da Amazônia (Belém)

A grande questão é: onde foram para os recursos destinados a essas obras? Onde estão os culpados? Estas respostas não precisam nem de muita imaginação par saber, muito provavelmente foram desviadas, superfaturadas, enfim. Todos sabem o que acontece, mas ninguém faz nada, até quando?
Pórtico Metropole (Belém) Previsão atual agosto-2011